segunda-feira, 7 de março de 2011

Cabo Cuba Jazz - Rikeza Y Valor (2011)

World, Latin, Jazz | Label : Walboomers Latina | Barcode : 8717677741557
The collaboration of the highly regarded percussionist Nils Fischer and the Cape Verdean master - pianist Carlos Matos leads into a completely new sound. Just take the melancholy of the Morna – the Cape Verdean blues - , the happy dance of the coladera, mix it with a huge portion of Cuban rumba, salsa en jazz: the result is 100% CaboCubaJazz! The listener and also the dancer is taken on a journey where longing, passion, subtleness and musical fire alternate.
Dina Medina is one of the internationally most reknown Cape Verdean singers of her generation; her brilliant voice is a perfect instrument to express the soul of her home islands. She adds a sparkling and sensitive yet powerful touch to CaboCubaJazz’s versatile music.
On the CD you can enjoy Grammy winning trompeter Brian Lynch, the Cuban Pepe Espinosa, singers like Cape Verdean star Grace Évora, Colombian Alberto Caicedo and the new talent Laise Sanches.

The idea for the CD Rikeza y Valor came up during CaboCubaJazz’ successful tour in 2008/9.

The group continues it’s tour in 2010/11.
 
 
01. Rikeza y Valor 5:22
02. Dança ma mi Criola 4:54
03. Dia c'Tchuva bem 4:33
04. Ola Tchuva 2:20
05. Mam'Bia 6:00
06. Bo Seiva 5:14
07. Contratempo 5:57
08. Terezinha 3:52
09. Beijo di Longe 5:01
10. Pa' Cabo Verde me Voy 0:44
11. Choros 5:31
12. Porton di nos Ilha 5:53

Zeus and Poseidon (2 in 1)

Este jogo de construção de cidades é o acompanhamento dos jogos Caesar e Pharaoh. Você vai assumir o papel de um governante da cidade e da jogabilidade envolverá provisionamento das pessoas, controlando a indústria ea produção e construção de edifícios para o culto religioso e de entretenimento. Você tem que manter a apaziguar os deuses e os heróis famosos, como Hércules, também fará uma aparição. O jogo será jogado em uma paisagem 3D visto de uma perspectiva isométrica. Cidades será preenchido com muitos tipos de pessoas que serão vistos se movendo ao redor. O jogo promete melhorias gráficas para mais de Faraó....

Poseidon:

Poseidon é o pacote de expansão oficial para Zeus: Master of Olympus. Construir e governar a cidade perdida de Atlântida, um reino da ciência e da tecnologia. Estabelecer colônias nas civilizações antigas. There's nunca visto antes deuses, monstros e heróis para ajudar a construir Atlantis em um poderoso reino. Os jogadores também serão capazes de criar suas próprias aventuras na Grécia ou em Atlântida com um poderoso, contudo fácil de usar Adventure Editor...
 

Conjunto Maravilha – Ao vivo na Torre Malakof, Recife ((2010)

Pronto. Depois de muitas pessoas nos shows e nas redes sociais pedirem as músicas e as letras do Conjunto Maravilha para baixar aí está. É um registro feito pelo engenheiro de som da banda Adriano Duprat. O que é ouvido aí na sua casa é exatamente o estava saindo nos alto-falantes da Torre Malakoff, em Recife, durante o festival de cultura Expoidéia.(SambaRock de Qualidade...)

01 - Sangue Derramado
02 - Amanhã
03 - Tudo é questão de disposição
04 - Minha bandeira - Excesso
05 - Recado
06 - Coisas de lá

BaianaSystem - BaianaSystem (2010)

É um projeto musical que tem o objetivo de divulgar e explorar novas possibilidades sonoras da Guitarra Baiana. Esta singular guitarra criada na Bahia em meados dos anos 40, foi responsável pelo surgimento do trio elétrico (grande sistema de som andante) e por uma linguagem instrumental de guitarra para interpretação de frevos, choros e outros estilos musicais que tomaram nova forma a partir da sonoridade deste instrumento. Da necessidade de expandir estas sonoridades, tentar incorporá-las a novos contextos, abrir o leque de influências e propor um novo diálogo deste instrumento com o público surgiu o projeto BaianaSystem, onde a Guitarra Baiana é o ponto de partida. Idealizado por Robertinho Barreto, guitarrista da banda Lampirônicos e que utiliza há algum tempo o instrumento, tanto na banda como em outros trabalhos, o BaianaSystem não tem um formato definido, podendo assumir variadas formações. A idéia principal é que a guitarra baiana interaja num formato de “Live P. A.” com um DJ que assuma as bases sampleadas e/ou tocadas, fazendo inserções de sons e efeitos com liberdade de improvisos. Utilizando-se de recursos como camadas, efeitos e loops, numa concepção que também se inspira na liberdade e psicodelia do Dub. A idéia de pensar o principal meio de divulgação e consolidação da Guitarra Baiana (o trio elétrico) como um tipo especial de Sound System (divulgador do Dub), traz uma nova forma de pensá-la, explorando mais suas possibilidades de timbragem e a interação com a produção das bases rítmicas, onde a linguagem e a filosofia das “colagens”, do re – criar a partir do existente, se tornam o desafio do BaianaSystem...(Coisa Fina...)


01. Nesse mundo
02. Oxe, como era doce
03. Barra avenida
04. Amerikha expressa
05. Da calçada pro Lobato
06.- Bembadub
07. Jah jah revolta
08. Systemafobica
09. Vinheta baiana
10. Frevofoguete
11. O carnaval quem é que faz?
12. Jah jah revolta (aDUBada)
13. Frevofoguete (aDUBada)

Caetano Veloso - Caetano Veloso (1969)

Êh tropicális
Salve Salve meus caros.
Nasceu em 1942 na Bahia, mais especificamente em Santo Amaro da Purificação, Caetano Veloso. Conhecido pela dupla com Gilberto Gil, é, em comparação com o parceiro, muito menos apaixonado por aquilo que foi feito na Inglaterra e nos EUA, sua música traz mais sonoridades brasieiras, apesar de não isentar-se das influências anglo-americanas (e olhe que esse é um dos cd's mais pesados em gringolância).
Em 1960 se mudou para Salvador onde aprendeu a tocar violão. Fez companhia a Tom Zé, a sua irmã Maria Bethânia e a Gilberto Gil em alguns eventos na sua juventude, eventos esses que o aproximaram da música. Seu primeiro trabalho musical foi a trilha da peça Boca de Ouro do escritor Nelson Rodrigues.
Foi lançado ao mundo da música por sua irmã Maria Bethânia e por Gal Costa, com a canção "Sol Negro". Em 1965 lançou seu primeiro EP com as músicas "Cavaleiro" e "Samba em Paz", o primeiro LP foi Domingo (1967), em parceria com Gal Costa, disco este de sonoridade bossa novista, de onde saiu seu primeiro clássico, "Coração Vagabundo". Nesse mesmo ano (1967) ficou em terceiro lugar no Festival da Música Brasileira da TV Record com "Alegria, Alegria", atrás apenas de "Ponteio" de Edu Lobo e "Domingo no Parque" de Gilberto Gil. Em 1968 lança o LP Caetano Veloso com algumas brilhantes músicas como "Tropicália", "Alegria, Alegria", "Clarice" e "Êles" entre outras.
Então em 1969 lança o álbum branco, pois é Caetano Veloso (1969) é essa capa branca aí em cima, nas gravações o violão era de Gilberto Gil, a guitarra de Lanny, o baixo de Sérgio Barroso, a Bateria de Wilson das Neves, no piano e órgão de Chiquinho de Moraes, tudo isso com arranjos e direção musical de Rogério Duprat.
O disco foi gravado por Gil pois o desempenho de Caetano no violão era considerado abaixo do profissional, foi gravado de forma completamente reclusa, dentro de casa. O disco trás músicas como "Irene" composta na prisão, "Os Argonautas", que entrou no álbum por indicação de Bethânia e traz uma certa sonoridade lusitana, presente em todo o álbum, "Atrás do Trio Elétrico", que parece um convite a todos que queiram juntar-se à tropicália e "Alfômega" a biruta, futurística e meio de garagem música de Gilberto Gil.
Belo disco do Caetano Veloso, um senhor cartão de visitas para quem acaba de chegar ao Saqueando...
 
 
  1. "Irene" 3:49
  2. "The Empty Boat" 4:15
  3. "Marinheiro Só" (Tradicional, versão: Caetano Veloso) 3:30
  4. "Lost In Paradise" 3:28
  5. "Atrás do Trio Elétrico" 2:46
  6. "Os Argonautas" 2:48
  7. "Carolina" (Chico Buarque) 2:38
  8. "Cambalaché" (Enrique Santos, Discépolo) 2:32
  9. "Não Identificado" 4:03
  10. "Chuvas de Verão" (Fernando Lobo) 2:51
  11. "Acrílico" (Caetano, Rogério Duarte, Rogério Duprat) 3:01
  12. "Alfômega" (Gilberto Gil) 5:58

Dona Zefinha

Descendente da cidade de Itapipoca-CE - seguindo exemplo de algumas outras bandas do Movimento Cabaçal do Estado, como a Dr. Raiz, por exemplo -, a Dona Zefinha é atualmente um dos principais grupos musicais que melhor representam a identidade cultural de seu Estado. Com um repertório lírico e cênico de tamanha excelência, a banda vem se apresentando (e representando) até no exterior.
Contudo, possa ser que, em sua terra natal, sua equivalência não seja a mesma pelo simples fato de que no Estado do Ceará, seu povo não estime tanto respeito pela suas raízes prezando mais elementos para entreter e lucrar; elementos da Indústria Cultural. Os de dentro de casa e os de fora (estes principalmente). Para a maioria dos cearenses a grama do vizinho sempre é mais verde porque sempre tem uma puta propaganda pintando o caso para dizer que aquilo é "O" bom; é "O" melhor. Essa parcela do Ceará assegura tal fato, pois acham que tudo que a mídia mostra presta e elementos da própria Cultura Brasileira (mais do que a Cultura Brasileira. A Cultura Nordestina) vem a ser elementos de macumba (como o Maracatu e o próprio Cabaçal) e, como mesmo é dito no Cearês (linguagem do cearense): "Mó páia!" (Maior páia = Algo que não presta).

Contudo, perante este desabafo, defendo a Dona Zefinha com gosto e garanto que esta seja uma das poucas bandas que são marco da Cultura Cearense, pois temos ótimos músicos e compositores, além de um forte carater pela arte de representar. Quem um dia tiver oportunidade de conferir o show da banda Dona Zefinha, não irá se arrepender tanto pela arte de musicar quanto pela de representar. 
http://www.donazefinha.com.br/
 
http://palcomp3.com/donazefinha/#

Dona Zefinha

The Charque Side of the Moon (2008)

Uma homenagem com um sabor salgado e bem peculiar. Um dos maiores discos da história do rock, o antológico The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, recebe uma nova interpretação toda à base da guitarrada paraense, com o carinhoso título de Charque Side of the Moon – em Belém, o charque é a carne bovina salgada preparada para um banquete (em outras regiões conhecida como “Carne-de-sol”) que também denomina, carinhosamente, a genitália feminina.
Luiz Félix, guitarrista e vocalista da banda La Pupuña – e um dos mais fervorosos fãs da banda inglesa – resolveu dar à obra o seu olhar particular sobre o disco de 1973. “A idéia era manter a concepção do disco todo, mas dar a ele um sotaque paraense”, conta o músico, que trabalhou durante 45 dias trancafiado no estúdio do parceiro Fabrício Jomar, co-autor da obra.
Boa vontade, fidelidade e uma forte dose de imaginação foram fundamentais para a homenagem paraense ao clássico inglês. O disco contou com 15 participações especiais e os custos não ultrapassaram R$ 500. Entre as participações estão nomes da nova geração do rock paraense, como a vocalista da banda Madame Saatan, Sammliz, que canta em Money; Pio Lobato e Guilherme (da banda Cravo Carbono) em On the run e Gaby Amarantos – cantora de technobrega que empresta seus gritos a The great gig in the sky. O trabalho reúne também músicos de outros segmentos como Mestre Vieira (Mestres da Guitarrada) e o grupo de carimbó Os Baioaras, que coloca uma percussão pesada em Time.
A miscelânia de estilos musicais, no entanto, não compromete o conceito do álbum e mantém a fidelidade da gravação, como a separação de sons entre os canais, a ordem das músicas e todos os detalhes de The Dark Side… – aqui substituídos por elementos regionais, como a risada de Fafá de Belém em Brain damage, sinos da Basílica de Nazaré (em Time) e “barcos pô pô pô” (em Speak to me).
*Por Marcelo Damaso – 
Fonte: http://www.overmundo.com.br/

Luísa Maita – Lero-Lero (2010)

Luísa Maita, cantora e compositora radicada em São Paulo, é filha de Amado Maita, músico e compositor que teve seu único álbum considerado o “holy greal” entre colecionadores no mundo, e de Myriam Taubkin (produtora cultural). Luisa teve contato direto com o samba jazz e o meio musical desde a infância. Conviveu com grandes músicos como Sizão Machado, Moacir Santos, Naná Vasconcelos, Paulinho da Viola, Lenine, Guilherme Vergueiro, entre muitos outros.
Mostrou sua capacidade de composição tendo dois sambas gravados por Virgínia Rosa e uma música por Mariana Aydar, “Beleza” eleita pela revista Rolling Stone como a 12ª melhor música do ano de 2009. Desde então teve matérias publicadas nos principais jornais e revistas do país chamando atenção de críticos da Veja, Folha/Ilustrada, O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde, O Globo, Bravo, Rolling Stone.
Luísa Maita também trabalhou com grandes produtores no Brasil como Antonio Pinto, Beto Villares e Bid. Teve destaque como cantora nos vídeos das olimpíadas Rio 2016 dirigidos por Fernando Meirelles, apresentados em Copenhagen e veiculados no mundo todo.
Em 2010, inicia seu trabalho solo também como cantora, indo muito alem do samba e da MPB, pesquisando uma estética diferente para o pop na musica brasileira...
 01. Lero-lero
02. Alento
03. Aí vem ele
04. Desencabulada
05. Fulaninha
06. Mire e veja
07. Maria e moleque
08. Anunciou
09. Um vento bom
10. Alívio
11. Amor e paz
 Highly recommended

Thiago Correa - The beauty of Summer Africa (2010)

Thiago Corrêa é musico e compositor, também arranja jingles e trilhas para o mercado publicitário Brasileiro.
Bem cedo descobriu seu dom para a musica e com um violão velho e detonado como ele mesmo conta no seu site.
É também um pesquisador de Samba-rock e isso fez com que seu trabalho tenha influencias diretas do gênero...
01. Made in Africa( unica música do álbum que presta...)
Made in África
Thiago Corrêa/Allan Dias Castro


Olha o moleque de tanga
Vendendo miçanga
Na beira da praia
Cantando um samba importado
Com sotaque engraçado
Diz que a "fé não faia"

E pra agradar seu freguês
Fez curso de inglês
E já fala um pouco
Enquanto a americana
Comendo banana
Achando que é coco


Esse é o Brasil, esse é o Brasil
Esse é o Brasil
Made in África


Olha o capoeirista
Dizendo à turista
Que já foi pra Europa
Mas ela não acha graça
Ele oferece cachaça
E agora ela topa

De onde vem tudo isso
Que não é suíço
E nem italiano
Também não vem lá da frança
A nossa herança
É do povo africano

02. A Banda do Sol
03. Essa Tribo
04. Africa by Bus
05. Nao Ha Mola
06. So o Coracao
07. Acabo de Chegar
08. Enjoy Your Trip
09. Musica e Poesia
10. Todos Somos Africa

Penna Firme - Levando a vida assim (2010)

O disco de estréia do compositor Penna Firme, “Levando a Vida Assim”, trás ao público amante da música popular brasileira um universo melódico e rítmico instigante e singular... Explorando diferenciadas texturas musicais e sonoridades diversas, o autor vai do regionalismo do samba (malandro Sarapa), até os sons mais cosmopolitas (Um corpo Só), criando uma ambiência globalizante que realça sua poesia. .. Em sua obra, o compositor elege seu cotidiano e suas experiências de vida para falar da difícil arte de viver, retratando em suas composições seu jeito especial de estar no mundo. Enquanto se move entre a narrativa autobiográfica, a pura fantasia ou até o sonho, a memória e a ficção se confundem, criando uma nova realidade. .. Com um olhar dirigido para o dia a dia dos indivíduos na urbe, fala da vida agitada e impessoal nas ruas, dos amores e desamores, das pessoas e das coisas anônimas, da falta e da busca por uma identidade, das ações simples e repetidas e ricas em conteúdo, que às vezes não nos damos conta que realizamos. “Todo dia é a mesma agonia, a rotina a se repetir e você não consegue pensar, não consegue fugir…” e que, para ele, se traduz em nossos pensamentos, desejos, emoções e sentimentos mais variados e profundos. .. Ao colocar-se como personagem central desta trama existencial, o Autor acaba por referir-se, também, à realidade na qual que vivem as pessoas em sua cidade natal, o Rio de Janeiro, e por extensão, sobre a vida que, no geral, se leva nos grandes centros urbanos. .. Seu trabalho é composto por dez canções de sua autoria, sendo algumas delas com parceiros, como: Gabriel Moura, Tiago Mocotó, Gabriel Improta, Pedro Moraes, Rafael Kalil e tem como uma de suas características a força da poesia deste jovem e versátil compositor carioca. .. Ora de forma simples e direta, como em “Levando a Vida”, para falar do cotidiano carioca, “eu vou levando a vida assim, seguindo o curso natural, às vezes bem, mas outras vezes mal”, ora utilizando metáforas para se expressar, como no bolero “Sonho Breve”, ao falar de devaneios amorosos, “…e mergulhar em seus cabelos, penetrar os seus castelos, desfazendo seus novelos, dar um beijo nela”. .. A referida produção musical é assinada por Rodrigo Campello (Roberta Sá, Pedro Luis, Fernanda Abreu, entre outros). Os arranjos são de Henrique Band, Luis Barcelos, Thiago Silva, além de contar com a participação de músicos consagrados como Bnegão (Planet Hemp), Junior Tostói (Lenine), Sidão (Seu Jorge), René Rossano (George Israel) além da nova geração como Nina Wirtty. .. Este CD representa de dez anos de trabalho do compositor e, também, reflete todo seu trabalho de pesquisa como compositor e sua prática musical como instrumentista. .. Sobre o Artista – .. Compositor carioca, Penna Firme vem consolidando, nos últimos anos, sua carreira profissional. Em 2002, foi agraciado em Segundo lugar no concurso “Jovens Talentos”, da prefeitura do Rio de janeiro, em parceria com Gabriel Improta; em 2006 ganhou o prêmio “Trama Cultural” com a música Caminho de Casa, interpretada pelo grupo Acuri. Classificou-se também nos concursos Samba de Quadra (Light) e casa de Samba; participou em transmissões radiofônicas e televisivas nas radios Nacional, Bandeirantes e na TV Brasil. .. Suas letras, sempre muito sonoras e musicais, são inspiradas em temas sociais cotidianos e em situações amorosas. Essas, sempre bem humoradas e com uma certa dose de inocência. Penna firme procura preservar a estrutura de cada gênero musical, porém deixando sempre sua marca. As histórias dessa nova crônica carioca transitam por diferentes estilos: do samba de raiz à gafieira, da pista de dança à canção introspectiva. Escreve letra, em parceria com grandes melodistas, letra e música, e música instrumental. Compôe para blocos carnavalescos, grupos, cantoras e ainda interpreta suas próprias canções em casas noturnas do Rio de Janeiro. .. Em sua trajetória artística, o músico se fez notar por suas composições e por sua atuação como intrumentista ao violão de sete cordas. Acompanhou músicos consagrados como, por exemplo, Xango da Mangueira, Monarco, Daúde, Arlindo Cruz, Luis Alves, Walter Alfaiate e com grande parte da nova geração de músicos locais, Apresentou-se no Carioca da Gema (onde foi finalista no concurso de novos Talentos 2007), Bar da Ladeira, Teatro Odisséia, Rio Scenarium, Estrela da Lapa, Cachaçaria Mangue Seco, Casa Rosa, Espelunca Lounge, entre outros. Em seu primeiro disco, previsto para esse ano, Rodrigo vai apresentar composições de sua autoria e de seus parceiros musicais...

01 - levando a vida assim
02 - feijao com arroz
03 - moça bonita
04 - malandro sapapa
05 - paqueta
06 - samba do tamborim
07 - sonho breve
08 - um corpo so
09 - as contas
10 - vida de sambista

Rafael Damasceno - EP Presente ( 2010 )

Rafael Damasceno é um músico que não tem medo de confessar influências. Durante os shows, faz questão de incluir versões de Wilson Simonal, Gilberto Gil, Otto, Novos Baianos (ou Assis Valente, em termos precisos) e outros nomes importantes para sua trajetória pessoal de criação. Também nas canções autorais, o cantor e compositor feirense mostra ser possível realizar um trabalho maduro graças à convivência harmoniosa com as fontes, aos poucos se obtendo a tão sonhada propriedade de sons e dizeres.
O EP (Extended Play) intitulado Presente, primeiro lançamento oficial de Damasceno, traz os frutos dessa evolução. Apenas quatro faixas inéditas que cruzam, à vontade e ininterruptamente, as fronteiras entre velhos e novos referenciais da MPB. Incorporam o rock, o soul, o samba, e mais uma série de elementos encontrados na cartilha seguida por gente como Zeca Baleiro. O artista, envolvido em todo o processo, tem participação direta nos arranjos, na produção musical e na direção de arte. “Jack Sou Som”, uma prima-irmã da “Jack Soul Brasileiro”, de Lenine, engrossa as homenagens a Jackson do Pandeiro e, claro, à brasilidade do regional. Informa a letra: “para o regional/ é essencial/ ser original”. Uma sábia constatação, pois não são poucos os casos em que a ânsia pelo regional descamba para a caricatura, ou mesmo em que a vontade de ser global partindo de um ponto regional resulta em qualquer mistura despersonalizada. Em “Silêncio”, mais uma tributo. Agora ao paradoxo som-silêncio, que se conserva intrigante apesar de tão abordado. Reflete-se sobre o silêncio através da música, ao passo que o silêncio, com seu som inescrutável, vira necessidade: “silêncio para quem reza/ silêncio para oração/ silêncio/ silêncio para o velório/ silêncio na gravação”. Um não sobreviveria sem o outro, no fim das contas. As tendências do instrumental – algo mezzo Lenine, mezzo Djavan – prosseguem nas demais canções. A swingada “Só Você” dá continuidade ao balanço “Jack Sou Som”. Já a contemplativa “Olho Por Olho”, em parceria com a jornalista e produtora executiva Daniele Britto, lembra “Silêncio” no uso da percussão e das cordas. Tudo muito bem pensado, nota-se. Rafael Damasceno, definitivamente, sabe o que quer...

 01- Jack Sou Som
02 - Silêncio
03- Só Você 
04 - Olho por Olho
 
Highly Recommended

Biosônica (2008)

A banda produz um som com uma linguagem urbana, atualizada e sem rótulo. Com tendências múltiplas, desenvolve uma sonoridade própria e autoral, buscando de cada instrumento o imaginário. Os riffs e o swing da guitarra dialogam com os sintetizadores e a um vocal expressivo. O baixo pulsante, somado a uma bateria cadenciada soa como a batida sincopada do coração, finalizando um som forte, psicodélico e dançante. A concepção musical deste projeto começou quando Dante Costa (Voz) e Igor Caxixi (Bateria) resolveram compor letras e musicas com uma pegada mais universal e despretenciosa do que faziam antes. Igor e Dante, juntamente com Gabriel Dominguez (guitarra e guitarra baiana), eram integrantes da antiga banda Mano Véio. E para completar a catarse coletiva sonora eles convidaram Renato Nunes baixista da Diamba e DJ Mangaio da banda Lampirônicos.
O baixista Marcelo Santana botou os dedos de sua graça na gravação do CD de estréia da BioSônica.
A banda foi lançada em abril de 2007 e já dividiu o palco com nomes conhecidos do cenário independente nacional como os pernambucanos da banda Eddie e da banda Rogerman & Bonsucesso Samba Clube. Além dos parceiros locais como Sine Calmon, Rafael Pondé, Os My Friend, Pablo Grotto, Pirigulino Babilaki, Caxerê, Demoiselle, Clube da Malandragem e tantos outros artistas que fazem parte do cenário independente de nossa Soterópolis.
1. Cabo Do Computador (3:58)
2. Cappuccino Abananado (3:39)
3. Ciranda No Pé Do Jacarandá (3:40)
4. Jogar Fora E Mudar (2:23)
5. A Perna Da Mentira (2:51)
6. Pedro Camará (2:28)
7. Agora E Aqui (3:07)
8. Céu Nublado (2:54)
9. Todo Mundo Tem Carro (4:56)
10. O Bicho Pegou (3:32)

Biliu de Campina - Coco de Pandeiro

Biliu de Campina é Severino Xavier de Sousa. Advogado de formação, música por vocação. Filho de Campina Grande é ferrenho defensor de sua terra e de nossas tradições. Permitam-me uma comparação, apenas para efeito figurativo: poderíamos dizer que ele é o Ariano Suassuna do forró nordestino. É um austero crítico das variações da música nordestina, como os chamados forró estilizado, forró universitário, etc...
Para ser mais preciso musicalmente, Biliu faz um forró mais puxado pro coco sincopado, ou simplesmente, o coco. Ritmo imortalizado por outros mestres como Jackson do Pandeiro e Jacinto Silva... Ele faz muita referência, em sua obra, a Rosil Cavalcante, compositor que ainda não conheço, o que deverá ser resolvido muito em breve.
Tenho uma vaga lembrança de já ter escutado a música Nordeste Independente na voz dele. Já procurei bastante, mas até hoje não encontrei nada. Aliás, um dos motivos que faz a sua música ser tão dificil de encontrar, talvez seja sua “independência” convicta. Biliu é um exemplo do artista que não se vendeu para as gravadoras e assim manteve a coerência musical em seus álbuns...

01 - Olha o coco
02 - Se não souber dizer
03 - Embolada com T
04 - Dungo dungo
05 - Coco do cão
06 - Paraibaria
07 - O pobre e o rico
08 -Mulaher avião
09 - Coco de obrigação
10 - Comparação
11 - Depoimento
Highly Recommended

A Caravana do Delírio – Glamourosa Comédia Pop (2009)

A banda vem obtendo reconhecimento através do MySpace e das apresentações em diversos lugares da cidade (como UK Pub, Teatro Maurício de Nassau, Armazém 14, Downtown Pub, Projeto Observa e Toca, entre outros). Além disso, tem no currículo shows como banda de apoio do roqueiro gaúcho Wander Wildner, com apresentações no Domingo no Campus, Burburinho e Quintal do Lima. A banda também ficou em segundo lugar do Festival Sonora UFPE e em agosto de 2009 lançou o EP “Glamourosa Comédia Pop”, com cinco faixas.
O tom do disco mistura humor e trocadilhos com cinismo e tédio. Para A Caravana, o rock’n'roll é menos um ritmo e mais uma atitude de desinteresse em relação ao mundo, como bem explicitam as letras”Revista Continente – Dezembro de 2009
“Agora em janeiro eu fui fazer uma temporada em Recife. Eu já tinha sido acompanhado lá pela The Playboys, pela Paulo Francis e pela Má Companhia, só que no verão eu queria uma banda nova, não queria fazer um show de rock, queria fazer outra história. Eu comecei a pesquisar na internet bandas de Recife até que encontrei A Caravana do Delírio, que me surpreendeu pelo som. Os meninos tinham 17 anos, e tinham uma banda que não era uma banda de rock. Era uma banda de música.”Wander Wildner
“O que eu entendo mesmo é de gente, e adoro histórias sobre elas, principalmente as que ajudam elas a melhorar como tal. Gosto de ouvir isso como música, e principalmente assim, com bandas que não estão nem aí pra invasão Sueca ou coisa parecida da originália moderna. Me emocionei com a Caravana pela imagem das más influencias de cada um de vocês, um som com a elegância confortável de um traje impecável, comprado bem ali no brexó da esquina.”Roger de Renor
“A música é do Recife porque é feita aqui. E ponto final! Niilistas cheirando a leite, filhos de uma classe média apática e entediada, moleques superdosados de internet, filmes e games, assistindo a tragédia do mundo em telas de LCD, passeando pelas ruas sebosas do Recife Antigo, coerentes na insatisfação como na letra d’A Caravana do Delírio: ‘o povo unido sempre sai ferido’ (…) ‘te cuida, meu filho, não deixa o sistema nervoso’. Cinismo em baldes, descrença, mas não falta de inteligência.”DJ Dolores – Revista Coquetel Molotov no. 6
02 - O Romântico em Mim
03 - Sistema Nervoso
04 - Mãonogamia
05 - Adeus Meu Rock'n'Roll