sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Four Years Of Bop And Wine


This weekend marks the fourth anniversary of Be Bop Wino's appearance on the rocking interweb. The first music post (a cassette of Savoy and National movers and groovers) went up on Sunday, the 23rd of September 2007. A couple of years down the line the blog got taken down but reappeared in its current vinyl-only format, which I think is preferable to the old blog. I would like to thank all contributors and collaborators who have done so much to turn Be Bop Wino into something that I never anticipitated it would become when I started it four years ago.

Many thanks to those of you who take the trouble to comment. I've learned a lot from many of those comments. And thanks also to those of you who have corresponded via email over the years. It's been fascinating to hear from fellow bloggers, deejays (both club and radio), musicians from R&B revival bands, record retailers, relatives of the original 1950s musicians, journalists, researchers and fellow enthusiasts.

Here's the Be Bop Wino anniversary playlist. Some of these tracks may still be found somewhere on the blog, but others have been and gone. So for your listening (but not downloading) pleasure we present a round dozen platters from back when R&B was R&B.

Walking The Blues / If You're Mine - Willie Dixon and The Allstars (Checker 822



                                        

Our "Blues on 78" series continues with this latest gem from El Enmascarado.

Released in July 1955, this disc was Willie Dixon's first solo disc. "If You're Mine" was recorded in May 1955 with Harold Ashby (tenor sax), Lafayette Leake (piano) and Fred Below (drums). "Walking The Blues" was recorded in June 1955 with Lafeyette Leake (piano) and Fred Below (footsteps).

"Walking The Blues" was a cover of the Champion Jack Dupree single on King, which had Mr. Bear doing the walking sounds. Champion Jack's version was the more successful, reaching number seven in the R&B best seller charts, and number six in the most played R&B records on juke boxes at the end of August 1955. In the same week the Willie Dixon version made it to number nine in the juke box plays chart.

Many thanks to El Enmascarado for these rips from the original 78 rpm shellac disc and also for the label scans.

Rockin' With Red / Red's Boogie - Piano Red (RCA Victor 22-0099)





Both sides recorded in Atlanta on July 25th, 1950. Willie Lee Perryman (aka "Piano Red"), piano and vocal; William Jones, bass, William Green, drums.

Imagine my  deep joy when I wended my way home from the pub last night (with a belly full of Deuchar's IPA) to find this gem in my email inbox courtesy of El Enmascarado. Piano Red has been a longtime favourite of mine and pretty soon I was regaling the neighbours with multiple plays of "Rockin' With Red." Both sides of this disc were big R&B hits in early 1951, with "Rockin' With Red" reaching number 5 and "Red's Boogie" reaching number 4. Piano Red had three further chart hits in 1951, including the immortally risque "Right String But The Wrong Yo-Yo."

It's not just a cliche to say that this kind of music is timeless. Piano Red's musical career stretched back to the dawn of the 1930's and carried on through the R&B era into the early Rock and Roll period when he attracted a big following of rockers and then on into the early 1960s when he was reincarnated as Doctor Feelgood. He was still recording in the 1980s almost up until his death in July 1985.

You can imagine Piano Red pounding out these tracks in a saloon or bordello in the 1890s, never mind the 1950s!

Thanks to El Enmascarado for theses rips from a 78 disc and the label scans. I've added some 1950s EP covers on RCA and its subsidiary Groove sent in by Joan K. Thanks Joan.


And lastly we've just got time for another visit to El Enmascarado's record room where we can admire a heap of his latest shellac acquisitions - a sight to gladden the eye.

Steve Hackett - para ver The Storms (2003) [Special Edition]

Steve Hackett - para ver The Storms (2003) [Special Edition]
EAC Rip | FLAC (imagem + cue + log.) - 388 MB | MP3 CBR 320 kbps (LAME 3,93) - 169 MB | Covers - 297 MB
Gênero: Progressive Rock | RAR Rec 3%. | Gravadora: SPV / InsideOut / Camino Records (6 93723 00342 9)

(Ex-Genesis) Steve Hackett do primeiro álbum de estúdio do novo milênio tem-lhe encontrar seus pés e uma programação constante de músicos que ajudam a criar uma atmosfera maravilhosa de várias peças que exploram muitas texturas diferentes, humores, e atmosferas.E enquanto não é Darktown, para ver o Storms realmente deixa uma impressão forte, quase tudo sobre este álbum é excelente. Este é com certeza um dos álbuns mais nunca de Steve Hackett. Recomendado.

01. Strutton terra
02. Circus Of Becoming
03. O Diabo é um inglês
04. Estátuas congelados
05. Noiva Mecânica
06. Areia vento e as estrelas
07. Brand New
08. This World
09. Rebecca
10. A Rota da Seda
11. B poluição (faixa bônus)
12. Fire Island (faixa bônus)
13. Assassino de maconha Of Youth (faixa bônus)
14. Come Away
15. A lua debaixo de água
16. Canção Serpentine
17. If You Only Knew (faixa bônus)

Tempo total: 01:12:54

Wado (2011 – samba 808)





Aos amigos, compositores, parceiros, jornalistas e ouvintes. Depois de cinco discos, dez anos de chão e afirmação confirmada de que fazemos isso mais por necessidade de expressão e realização pessoal que   por questões de mercado, chegamos de Alagoas agora com este Samba 808.
Tem entre duetos e parcerias uma constelação:
Zeca Baleiro, Curumin, Chico César, Marcelo Camelo e Mallu Magalhães, Fernando Anitelli, Fábio Góes, Alvinho Lancellotti, André Abujamra e Momo. E minha querida banda:
Rodrigo Peixe, Pedro Ivo Euzébio, Dinho Zampier, Bruno Rodrigues e Vitor Peixoto.
Depois  de  conversas  com  alguns  selos  nada  pareceu  muito  justo  ou  recíproco  nos interesses e optamos por extremar o do it yourself deste álbum: Estar  em  selo/gravadora  servia  para  distribuição  e  para  dar  visibilidade,  visibilidade gravadora não tem dado e distribuição… Os caminhos na internet têm resolvido isso melhor.
Este disco é um presente pra você. Lançar ao mesmo tempo para o público e mídia foi nossa idéia, dando brechas para sorte e subvertendo as antigas prioridades do sistema de distribuição, que tinha como pré-requisito a aceitação da mídia e espaços comprados para a divulgação. As músicas estarão editadas de forma tradicional para rádio, TV e demais mídias e irão gerar o direito autoral de praxe. Existem outras questões também relativas a lançar o novo disco digitalmente apenas, no site, disponibilizando todas as faixas e encarte, um contador de downloads será nosso termômetro.
Desta forma poupamos um pouco de plástico e papel deixando o disco apenas como uma obra intelectual sem suporte fixo para se ouvir, o que já é a prática da maioria (e que economiza um tanto de outras tralhas, não haverá informação tátil, pensamos mais pra frente de ter uma prensagem como souvenir de show, isso é incerto), damos um passo adiante em muitas questões, podemos ter problemas com a falta dele físico, mas me parece bem coerente com a cultura do mp3 hoje e a natureza do disco nos anos 10 que estamos vivendo.
Wado
Download 

Mundo Livre S/A (2011 – Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa)




Extremamente raras são as bandas que ao longo de sua curta ou extensa carreira conseguem promover uma discografia irretocável, distante de erros e sempre marcada pela criatividade. Ainda mais raros são aqueles que conseguem se reinventar em cada novo trabalho, transformando seu conjunto de álbuns em um colossal jogo de experiências diversificadas. Dentro desse clube exclusivo está o Mundo Livre S/A, banda que em quase trinta anos de carreira conseguiu transformar cada um de seus discos em um sempre variado cruzamento de diferentes tendências musicais.
Embora venha de uma constante participação no cenário musical do Recife desde meados da década de 1980, toda a repercussão em torno da banda só aconteceu no começo da década seguinte, durante a explosão do movimento Manguebeat. Ao lado de Chico Science e a Nação Zumbi, o grupo comandado por Fred 04 conseguiu na mesma década delimitar três clássicos da nossa música – Samba Esquema Noise de 1994, Guentando a Ôia de 1996 em 1998Carnaval Na Obra -, deixando para a o começo da década seguinte o suingado e irretocável Por Pouco.
Após o lançamento de O Outro Mundo de Manuela Rosário em 2004, a banda finalmente se acomodou, prosseguindo com um bom número de apresentações ao vivo, porém, desenvolvendo composições inéditas de forma cada vez mais rara. Foi então que em 2008, no interior da coletânea Combat Samba, a banda acabou apresentando a inédita Estela (A Fumaça do Pagé Miti Subitxxy), mais um belo clássico para a vasta discografia do grupo recifense e uma espécie de anuncio do que ainda estava por vir. Um aviso sobre o sexto trabalho da banda, que após três anos de espera acaba de chegar.

Sob o emblemático e cômico nome de As Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa(2011, Independente), a sexta obra musical do Mundo Livre S/A chega perfumada pelas já caricatas referências ao samba rock, com a banda sempre esbanjando sua peculiaridade caliente e dançante. Assim como nas anteriores experiências musicais do grupo, doses essenciais de eletrônica vão se acomodando no interior da obra, gerando assim uma mistura orgânico futurística em cada uma das faixas. Mais uma vez a simbiose musical do grupo está em pleno vapor.
Sempre marcado por seus versos bem humorados, Fred 04 surge como uma figura entusiasmada ao longo do álbum, cruzando trocadilhos cômicos em O Velho James Brause Já Dizia ou ironizando a legislação e a distribuição musical em Cabocopyleft. O músico até brinca com os Indies e Emos na divertida Ela é Indie, tirando um tempo para cutucar a religão em duas faixas – Se eu Tivesse Fé/Fucking Shit e Nenhum Cristão na Via Láctea -, montando assim um vasto catálogo de distintas temáticas, algo bem característico dos primeiros trabalhos da banda.
Diferente do disco de 2004, em As Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa o grupo segue de forma mais solta, não esbarrando na temática conceitual de outrora e que acabou revelando uma veia essencialmente politizada da banda. Entre personagens imaginários variados e um universo de volumosas predisposições musicais, em seu sexto disco os recifenses acertam mais uma vez, entrelaçando um conjunto de 11 composições instrumentalmente primorosas, versos sempre bem projetados e um tipo de energia e mistura que apenas o grupo parece conhecer a fórmula.